Estação de trem e trilhos de Guaianases são requalificados
Melhorias visam realizar a manutenção das plataformas, eletricidade e trilhos queconectam a estação de trem
A população de Guianases vem sofrendo com o transporte ferroviário: atrasos dos trens, vagões que pegam fogo, descarrilamento de vagão, baldeações por alagamentos e falta de energia que abastece a rede.
Várias ações de manutenção foram realizadas ao longo dos últimos anos, para normalizar o transporte de passageiros e não afetar o tráfego, com objetivo de requalificação na linha 11-Coral da CPTM e na estação de trem de Guaianases, que receberam uma série de melhorias.
A Linha 11-Coral, a mais demandada dos trechos metropolitanos, recebeu dentre outros benefícios o fim de baldeação na estação Guaianases. Um dos principais focos foi a potencialização do sistema de energia, com isso o intervalo futuro dalinha deverá ser de até 3 minutos para beneficiar os passageiros no tempo de espera.
As equipes técnicas da CPTM, em viagens monitoradas pelas linhas da estatal, relataram como amostras diversas abordagens realizadas nos trechos da empresa.
Na primeira fase, dos aspectos relativos à manutenção, um dos fatores importantes ocorridos nesse período foi o fim da baldeação na estação Guaianases, liberando acirculação de trens diretos entre Estudantes e Luz.
Para permitir a operação destes trens era necessário realizar melhorias no sistema elétrico, originalmente alimentado pela Subestação Itaquera.
As intervenções nas subestações Patriarca e na nova subestação Dom Bosco ampliaram a potência disponível no trecho, abrindo caminho para o fim da baldeação em Guaianases. Atualmente a subestação Itaquera encontra-se desativada.
Apesar do fim da baldeação, a CPTM ainda adota estratégias operacionais para equalizar a oferta. Nos horários de pico, alguns trens seguem para Guaianases devido às restrições de intervalo da chamada “Banda B”.
O trecho entre Guaianases e Estudantes suporta intervalos de até 8 minutos, o que poderia causar prejuízos no trecho dentro do município de São Paulo.
No horário de pico a mesma estratégia é adotada, de forma que um trem parte para Guaianases e outro parte sentido Estudantes. O intervalo no anel interno (Luz-Guaianases) é de 4 minutos enquanto no anel externo (Luz-Estudantes) é de 8 minutos.
Amanda diz que não aguenta mais usar o trem em Guaianases, por conta dos atrasos, paralisações e além de estar sempre muito lotado: “é o empurra empurra, você fica com medo”.
A CPTM informa que, sobre a manutenção da via, concluiu a recuperação no trecho entre Itaquera e Guaianases. Neste trecho, que foi construído pelo Metrô, a via é instalada sobre uma laje de concreto.
De acordo com a estatal, a plataforma 3 da Estação Guaianases estará em reforma para troca de piso, com interdição até dia 16 de janeiro para o embarque e desembarque de passageiros.
A Cia ressalta que atualmente, um dos maiores desafios da Linha 11-Coral é a oferta de energia elétrica para manter trens operando em intervalos cada vez menores, com investimentos todas as estruturas e manutenção de R$ 1 bilhão nas Linhas 8 e 9 no primeiro ano de concessão 29 de janeiro de 2023.
Fonte: CPTM/ Diário dos trilhos/ Diário do Transporte
Reportagem: Márcia Brasil
Imagens: Márcia Brasil/ CPTM / Redes Sociais
A Central de Notícias da Rádio PRINCESA ISABEL é uma iniciativa do Projeto Literatura Marginal: os escritores da periferia. Este projeto foi realizado com o apoio da 6ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.